Minha
filha, nem acredito que hoje você ta fazendo 20 anos. Parece que foi ontem que
você estava no meu colo, usando um macacão amarelo e nem cabelo você tinha. -É
mãe... Acredite... É difícil pra mim também!
20 anos,
2 décadas, 120 meses, 87600 dias...
Exatamente
há 20 anos, às 7 horas pelo horário de Brasília de uma manhã fria de inverno
nascia um bebê, mais um entre tantos outros bebês que nascem às 7 horas pelo
horário de Brasília em manhãs frias de inverno. Aparentemente
não possuía nada que a diferenciasse dos demais bebês que nascem em
manhãs frias e quentes abaixo da linha do equador. Mas o tempo foi passando... os
meses.... Anos... E confirmou-se que não havia nada de diferente mesmo.
E não é
que ela não seja especial. É só que ela é especial dentro do normal...
Não
havia ali um super cérebro, nem uma líder mundial fantástica, nem uma
inventora brilhante que revolucionaria o mundo. Esse bebê não solucionaria os
problemas de fome na África, nem da seca no Nordeste e muito menos criaria um
copinho que iogurte que não vire quando se coloca uma colher dentro dele vazio
(algo que séria bem útil).
Mas esse
bebê, um dia, aprenderia a sonhar... E a lutar pelos seus sonhos. Sonhos
simples, sonhos comuns, sonhos bobos, sonhos que todas as pessoas especialmente
especiais dentro de um padrão normal aceito pela sociedade, sonham. Mas que a
tem impulsionado o seu mundo girar, e girar mais uma semana, um mês...
Ela odeia
acordar às 7 horas. Exceto no dia 19 de julho, quando sua mãe a acorda, com
café da manhã e diz: “Nessa hora o bixinho de mãe tava “tuê-tuê” (onomatopeias
de chorando), e tem sido assim por longos..." não, longos não. Rapidíssimos
20 anos, 2 décadas...
Esse bebê
de 20 anos aprendeu a gostar de musica, excessivamente. Aprendeu a ler e a se
apaixonar por literatura nórdica, saxônica e alemã. Aprendeu a respeitar e
admirar seus familiares, seus amigos, seus vizinhos e o tio que vende pipoca na
pracinha. Aprendeu de maneira difícil que precisa estudar muito, mar muito!!
Aprendeu a não sentir inveja e a manter-se calma. E em 87600 dias aprendeu a
gostar de mostarda e café.
Bem, esse
bebê especialmente normal sou eu, a escritora desse humilde blogue. E Estou
aqui, como todo ano desde os últimos 3 anos para dizer o quanto estou feliz por
estar completando 20 anos, eu sei que vocês já sabem. Mas... São 20 anos!!!!!
(de muita sensual... cof-cof...) E todo mundo sabe que só se completam 20 anos
uma vez na vida! Com certeza é uma data de que quero lembrar, e vou eterniza-la
em meu corpo (literalmente).
876000
horas até chegar aqui. Aos troncos e barrancos, choros, risos e sorrisos. Claro
que mais gargalhadas do que lagrimas. Agradecendo a Deus por ter me dado uma
mãe maravilhosa que foi um pai pra mim, um irmão maravilhoso que tem toda a
minha admiração. Agradecendo por ter me dado amigos especialmente fora do
normal. Amigos de verdade, amigos Brothers (mas esse é assunto pra outro post).
Não duvidem... Daria minha vida por vocês, sem pensar duas vezes.
E que
venham mais 20 x 20. Por que viver é muito bom. E cada dia, mês, ano, década
que passa eu tenho mais certeza disso!
"Pode falar que eu não ligo,
Agora, amigo,
Eu tô em outra,
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca.
Agora, amigo,
Eu tô em outra,
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca.
Pode avisar qu'eu não vou,
Oh oh oh...
Eu tô na estrada,
Eu nunca sei da hora,
Eu nunca sei de nada."
Oh oh oh...
Eu tô na estrada,
Eu nunca sei da hora,
Eu nunca sei de nada."
(Mallu Magalhães-Velha e louca)
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