Dia Internacional Das Crianças/ Uma breve digressão

Então aqui estamos, mais um dia das crianças. Bom fazermos uma brevíssima digressão. Um de flashback  refletivo sobre tudo ou sobre nada. 

Desde que ‘deixei de ser criança’ passei a me sentir fascinada por esse mundo.  Acho que certa admiração com o fato de que as crianças possuem uma abertura para novas idéias; Um desejo obsessivo de aprender com a vida.

Sempre me permito voltar ao passado. Entrego-me as boas lembranças, as poucas que restaram e me agarro com toda força e penso em como tudo foi lindo e em como na época não significavam muito e chego à conclusão de que... Bem, na verdade não chego à conclusão nenhuma. Só penso em como era bom!

Eu aprendi a ter orgulho da criança viva em mim. A me deliciar e tentar aproveitar meus minutos ruidosamente. A quase adulta grita, histérica, deselegante, desgrenhada, invejosa, despeitada, então o meu pequeno eu olha, inocentemente e sorri e convenhamos; Quem pode resistir a isso?

Às vezes quando se é criança você acha que nada pode te machucar. É como ser invencível. São tantos planos. Aí o tempo vai passando e você descobre que não era bem assim, tudo tão fácil como você planejou. 

Eu desejo todos os dias que minha criança interior nunca morra. Por isso eu tento alimentá-la. Com lembranças, com inocência. Assisto meu desenho favorito, vez ou outra (Snoop). E assim vou me conservando. Ah, shu. Você não teve infância, não? Sim, tive meus caros. Mas foi tão boa que eu decidi prolongar ;)

Um bj, um abraço e um doce para todas as crianças de plantão. Que nunca deixemos morrer, ok?

 O que é o amor?

 "Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela." (Chrissy, 6 ano)