De repente, não mais que de
repente, uma felicidade sem motivos aparentes. Ou vários motivos aparentes: Uma
amiga vem te contar coisas boas que estão acontecendo na vida ela. A nova
música do Gessinger, (que é realmente contagiante). A lua cheia que se
aproxima. O barulho de chuva no meu telhado. Pera, Chuva na minha cidade?
Bem... Esse é um motivo verdadeiro para estar feliz.
Não que dias felizes devam ser
questionados, claro. E Não é que sejam tão raros assim (ou são?). Dizem que a
melhor felicidade é a sem motivos. Clichê, mas fazer o que. Clichês normalmente
são verdadeiros. Eu teria vários motivos para estar feliz. “Nos, os seletivos
somos assim, amamos de verdade, agimos com naturalidade, ouvimos músicas que
realmente gostamos” Etecetera, etecetera. Mas não é o caso hoje.
Não é fácil ser uma “mulher de
fases”, mas também não dá pra lutar contra quem a gente é, ou contra quem a
gente escolheu ser. Sim, meu humor muda constantemente. Vou de uma energia contagiante
e desço até um poço de melancolia. E isso não é ruim, acreditem: “Os dias que
eu me vejo só, são dias que eu me encontro mais”.
A minha felicidade, hoje, é uma
felicidade livre, desinteressada, humilde, lunática. Sem fingimento, sem
esforço. Não é parecida com a felicidade da Rita lee. Está mais pra
felicidade do Nando Reis. Ou com nenhum dos dois. É apenas a minha felicidade.
Efêmera. Me deixa aqui. O resto importa, sim. Mas hoje, nem tanto. Vamos aproveitar.
Arrisque, petisque.
"...Melhor viver, meu bem.
Pois há um lugar,
em que o sol brilha pra você..."
- Marcelo Janeci
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que acha disso? dê sua opnião!